INCAS ASTECAS E MAIAS

ATÉ MESMO NAS TRIBOS INCAS MAIAS E ASTECAS HAVIA ASTRONOMIA:

A ASTRONOMIA INCA:


No Observatório, encontra-se a Intihuantana, uma pedra sagrada que tinha como objetivo o culto ao deus Sol (que eles denominavam Inti), e que servia como instrumento científico para as observações astronômicas e cálculos meteorológicos sobre a forma redonda do céu que ajudavam a prever a época propícia para a colheita.Usavam a via lactea ou rio celestial, como chamavam, como eixo de orientação ritual e para o entendimento do clima terrestre.Existia a ideia de que tudo que fosse sagrado sobre a Terra, possuía sempre um reflexo no céu.


( Na Foto: Pedra Intihuantana)

A ASTRONOMIA MAIA:


Os Maias se destacam em grande parte , por suas descobertas de astronomia, feitas apenas com observação visuais . Como base a agricultura utilizavam muito a Astronomia, para prever os movimentos dos astros e a evolução. Os maias tinham o desejo de dominar as forças da natureza . Tendo o céu como guia , podiam determinar o melhor dia para ritual, uma colheita, uma batalha .E assim, cruzando a matemática a observação do céu , previsão incrível a duração dos ciclos lunar, solar e de Vênus . Segundo os maias, Vênus passa pela terra acada 583.935 dias . 



















( Na foto: Antigo Observatório de Chichén Itzá )

A ASTRONOMIA ASTECA:


Essas três tribos Conseguiram descobrir Vênus. No Calendário Maia eles registravam quando o sol completava seu ciclo , e conseguiram conhecer a duração dos ciclos lunar, solar e de Vênus. Alguns maias acreditavam que o céu tinha múltiplas camadas e era sustentado por quatro deuses de imensa força física. Eles tinham sua própria arquitetura, construíram suas próprias pirâmides e tinham sua matemática.



( Na foto: Antigo Calendário Asteca )

Instrumentos Antigos De Astronomia.

Instrumentos Antigos De Astronomia
 Dentre os antigos instrumentos de astronomia, podemos citar o Gnômon, o Astrolábio, o Sextante, o Quadrante Mural etc.

Gnômon

         Consistia apenas de uma vara fincada, geralmente na vertical, no chão. A observação da sombra dessa vara, provocada pelos raios solares, permitia materializar a posição do Sol no céu ao longo do tempo.
Verificaram que o instante em que a sombra era a mais curta do dia, correspondia ao instante que dividia a parte clara do dia em duas metades. A esse instante deram o nome de Meio-dia e a direção em que a sombra se encontrava nesse instante recebeu o nome de Linha do Meio-dia ou seja, linha meridiana.
Definiram que o início do Inverno ocorria quando a sombra ao meio-dia era  a mais longa. O início do Verão ocorria quando essa sombra era a mais curta. Para definir os instantes dos inícios da primavera e do outono, usaram a posição da sombra no instante em que ela dividia ao meio o ângulo formado pelas posições do Sol nos inícios do verão e do inverno.
Astrolábio
Na sua forma mais simples, o astrolábio era um disco circular, graduado em sua borda em unidades angulares, e uma régua linear que vinculada ao disco podia pivote-ar em torno de um eixo passando pelo centro do disco. Alçava-se o astrolábio pela sua parte superior, geralmente no dedo do observador, e apontava-se a régua ao astro desejado, lendo-se a graduação correspondente à altura do astro. Quando se conhecia a direção do norte local, o disco podia ser usado para medir distâncias angulares na horizontal, fornecendo o azimute do astro.
Com o aperfeiçoamento do astrolábio, esse instrumento passou a contar com três partes: o disco graduado, cuja parte central recebia a gravação de um sistema de coordenadas astronômicas, a régua linear e um segundo “disco” que era uma escultura das constelações locais e da eclíptica.
Com a observação da altura do astro, e com o conhecimento da estrela, diversas informações astronômicas podiam ser obtidas com a consulta à graduação central do astrolábio. Como era o caso do tombadilho de um navio no mar. Assim, o astrolábio foi um importante instrumento auxiliar na navegação astronômica antes do advento da bússola e mesmo completando as informações dadas por essa.

Sextante
O sextante pode ser considerado um sucessor do astrolábio. Consta de um setor circular de 600, graduado em seu bordo, e com uma régua linear pivotante em torno de um eixo passante pelo vértice central do setor circular. Direcionava-se a régua em direção ao astro e fazia-se a leitura da graduação do setor, obtendo-se a altura ou a distância zenital do astro.
Inicialmente construído para observações em terra firme, foi, mais tarde, readaptado para ser usado em navios. A partir de um sistema de espelhos podia-se observar, ao mesmo tempo, o horizonte e o astro, permitindo, então, a determinação da altura do astro.

Quadrante Mural
O quadrante mural não é nada mais que um sextante com um setor circular de 90° em vez dos 60° do sextante. Por outro lado, o quadrante mural foi concebido para ser fixo num local. Numa parede, geralmente vertical, desenhava-se um setor circular de 90°. Observava-se, desde a borda do setor circular, o passar do astro por um orifício numa parede perpendicular à primeira. Com a régua pivotante lia-se a altura do astro. Como eram instrumentos fixos, puderam ter suas dimensões bastante ampliadas, tornando-se um dos instrumentos mais precisos da astronomia antiga.